segunda-feira, 22 de junho de 2015

5 motivos para trocar o Facebook no Android pela versão Lite

Por mais legal que seja poder acessar o Facebook do seu celular, o aplicativo da rede social para smartphones deixa a desejar em alguns aspectos: ele é consideravelmente pesado, é o aplicativo que mais consome bateria segundo a AVG e exige que você baixe o Facebook Messenger para poder trocar mensagens com seus amigos da rede.
Não é à toa que muitos usuários evitam usar a rede social no celular. É para esses usuários que a empresa lançou o Facebook Lite, uma versão só para Android mais leve e conveniente do aplicativo. Se você era um dos que não usava o Facebook no smartphone por conta desses problemas, o Lite é bem capaz de levar a rede social de volta para o seu bolso.

O aplicativo

O download do Facebook Lite não chega a 500kB. Isso significa que você pode baixá-lo usando sua rede móvel e o download não terá grande impacto no seu consumo de dados. Significa também que ele não ocupa muito espaço no seu smartphone, seja na memória interna, seja no cartão SD.
As permissões, no entanto, são um aspecto no qual, logo de cara, dá para ver que o Facebook Lite não traz grandes melhorias: o aplicativo exige que você lhe dê acesso a praticamente tudo do seu smartphone para poder ser instalado, mesmo nessa versão menor.
Esse tamanho reduzido implica, como não poderia deixar de ser, numa experiência bastante diferente de uso. O design do aplicativo é bem mais simples do que o da versão “pesada” do Facebook, chegando em alguns momentos a parecer primitivo e, até mesmo, um pouco tosco. O aspecto visual se baseia em grandes blocos de cor, azul, branco e preto, sem gradientes ou quaisquer enfeites ou firulas como animaçõe para atualização da timeline ou transições de tela.
uito provavelmente, o motivo de toda essa economia no design é economizar bateria e dados móveis. E, nesse aspecto, o aplicativo é um estrondoso sucesso. Mesmo usando o aplicativo com frequência e recebendo notificações e mensagens o dia todo, o aplicativo não alterou significativamente o consumo de bateria ou de rede móvel do aparelho testado.


Obviamente, se você não usava o Facebook no celular, você vai acabar gastando um pouco mais do seu 3G simplesmente por ter ele instalado. Mas se você está vindo da versão “pesada” do aplicativo, é bem capaz que você perceba que sua franquia de dados dura alguns dias a mais.
Esse é o lado positivo da versão leve. O lado negativo, como se poderia esperar, é uma experiência de uso bem menos “glamourosa”. Sua timeline não mostrará vídeos, e as fotos que aparecem terão resolução diminuída para agilizar o carregamento e minimizar o uso de dados. Você ainda pode clicar nelas para expandí-las, mas, é claro, não é a mesma coisa. O Facebook, nessa versão mais leve, fica parecendo um Twitter mais desenvolvido.
Curiosamente, com todo o seu foco em leveza, economia e usabilidade, o Facebook Lite possui uma função vital que o aplicativo completo da rede social não possui: mensagens instantâneas. Se o aplicativo “pesado” obriga o usuário a baixar o Messenger para trocar mensagens com os amigos, o Lite traz nativamente essa função. Por si só, isso já deve motivar muitos usuários da versão completa a migrar para o Lite.
Como seria de se esperar, porém, a função de mensagens instantâneas também traz as marcas da economia: seu aspecto visual é quase grosseiramente simples (a palavra “enviar”, na qual você precisa clicar para enviar suas mensagens, sequer parece um botão). Isso aparte, ela é bastante completa: é possível enviar e receber emojis e fotos e criar conversas em grupo. A única opção que não aparece e que faz alguma falta é a de realizar chamadas em vídeo, mas para um aplicativo que se propõe a ser leve, talvez não fosse justo esperar essa função.
Outra vantagem desse design mais ágil e funcional é a velocidade. O aplicativo carrega rapidamente, e consegue se conectar em situações bastante adversas: mesmo usando a rede móvel no metrô, por exemplo. Não há como avaliar o desempenho dele em todos os dispositivos, mas se o aplicativo “pesado” do Facebook fica lento no seu smartphone, é para ele que o Lite foi feito.


Opinião


Quero relatar a seguir como foi o tempo que passei com o aplicativo. O Facebook é usado de diversas maneiras, e cada pessoa, até certo ponto, o utiliza de uma forma diferente. Por isso, não creio que seja possível avaliar o Facebook Lite de uma perspectiva puramente objetiva. Assim, acho importante descrever rapidamente como eu usei o aplicativo, para que outros padrões de uso possam ser comparados com o meu.
O peso da versão completa do Facebook (a única que existia até pouco tempo atrás) na bateria e no consumo de dados móveis me fizeram apagar a rede social do meu smartphone algum tempo atrás. Quando instalei o Lite, estava um pouco cético quanto à viabilidade de uma versão mais leve do aplicativo. Achei que, mesmo mais leve, ele ainda seria pesado. Ou que, se fosse leve, seria ao custo de muito desempenho.
No entanto, o Facebook Lite realmente resolve a dispendiosidade do aplicativo original, e ele consegue isso cortando, geralmente, recursos que não me faziam falta. Após instalá-lo, lembrei como era conveniente poder olhar a minha timeline enquanto esperava o ônibus - e o quanto era inconveniente receber notificações desinteressantes em diversos momentos do dia.
Poder dar uma olhadinha rápida nas novidades dos meus amigos ou responder a mensagens importantes basicamente a qualquer hora do dia me pareceu bastante útil. Como eu estava há algum tempo sem acessar a rede pelo celular, fiquei feliz em poder fazer isso sem precisar colocar um carregador de bateria na bolsa ou aumentar minha franquia de dados
Mas por mais que os recursos cortados não me façam falta, outras pessoas podem considerar a navegação pelo Lite um pouco feia demais. Eu costumo usar a rede social majoritariamente pelo computador, e deixo para olhar no smartphone só quando não tenho um PC por perto. Caso o seu smartphone seja a sua principal forma de acessar a rede, no entanto, a versão Lite pode ser um pouco econômica demais para você.
O aspecto visual do aplicativo também parece menos trabalhado do que o ideal. Alguns recursos da versão Lite atravessam a linha entre “econômico” e “tosco”: não creio que uma interface um pouco mais confortável e eficiente, por exemplo, impactaria muito o consumo de bateria ou dados. E, dado que o aplicativo tem na economia de bateria um de seus principais objetivos, senti falta de um “modo noturno”, que trocasse os brancos quase onipresentes da rede social por pretos, o que reduziria consideravelmente o consumo de bateria em telas OLED.

Conclusão

No geral, porém, os benefícios da versão leve superaram em muito, para o meu padrão de uso, seus problemas. O desempenho do meu aparelho não seria obstáculo para que eu usasse a versão “pesada” do aplicativo do Facebook; no entanto, não trocaria o Lite pela versão antiga de jeito nenhum.
Se você já usa o Facebook pelo celular, vale a pena experimentar a versão Lite: pode ser que ela lhe permita acessar a rede da mesma forma que você a acessa atualmente, mas gastando menos bateria e dados móveis. E, se você não acessa a rede social pelo smartphone por conta dos problemas antigos do aplicativo, o Lite também merece a sua atenção. Os usuários que exigem a navegação mais completa e agradável possível no dispositivo móvel, porém, são os únicos que não precisam se incomodar com a novidade.

Resumindo

Cinco motivos para você instalar o Lite:

Bateria: Diferente do aplicativo "pesado", o Facebook Lite não acaba com a bateria do seu smartphone. O perfil de consumo de bateria do aparelho testado sofreu pouca alteração após a instalação do aplicativo.

Dados móveis: Mesmo recebendo diversas notificações e mensagens por dia, o Facebook Lite não consome tantos dados móveis assim - ainda mais se comparado ao aplicativo original

Mensagens instantâneas: Não gosta do Messenger? Troque o Facebook pela versão Lite agora. Se você quiser, você pode até apagar o messenger e deixar tanto o Facebook quanto o Facebook Lite instalados ao mesmo tempo, e usar o Lite só para mensagens (ele é mais leve que o Messenger).

Desempenho: O Facebook Lite foi feito para rodar em dispositivos menos potentes, e ele cumpre bem esse papel. Mesmo se você tiver um smartphone mais recente, o Lite pode agilizar sua navegação.

Espaço: Dificilmente você vai achar um aplicativo tão cheio de recursos quanto o Lite que ocupe menos de 0,5MB de espaço no seu smartphone ou cartão. O tamanho do download do Facebook "pesado" varia de acordo com o dispositivo, mas nunca chega nem perto do tamanho do Lite.

E dois motivos para você não instalá-lo:

Navegação: não há como negar que o Lite deixa sua timeline bem mais feia que a versão "pesada" do Facebook. Se o smartphone é o seu principal meio de acesso à rede, o Lite pode ser um pouco limitado demais.

Permissões: Ainda é necessário praticamente entregar seu celular desbloqueado na mão do Mark Zuckerberg para poder instalar o Facebook nele. Se isso te incomodava na versão antiga do aplicativo, vai te incomodar nessa versão também.


Fonte: Olhar Digital

Procon-SP multa Claro, Oi, Tim e Vivo em R$ 22,7 milhões

O Procon-SP multou hoje as operadoras de telefonia móvel Oi, Vivo, Tim e Claro por quebra de contrato e bloqueio de internet móvel. O total das multas soma R$ 22,7 milhões. As empresas ainda podem recorrer da decisão.

A empresa multada em maior valor foi a Oi, com R$ 8.002.807. Em seguida, vieram TIM (R$ 6.648.653), Claro (R$ 4.553.653) e Vivo/Telefonica (R$ 3.553.986,67). De acordo com a diretora executiva do Procon-SP, "estas empresas burlaram e continuam burlando o Artigo 6º do Código de Defesa do Consumidor que estipula dos direitos básicos do consumidor, principalmente quanto a direito a informação adequada e clara na contratação de produtos e serviços".

Os valores se somam a outros débitos que as empresas têm junto ao Procon-SP por multas em outras ocasiões. A Vivo/Telefônica tem débito de R$ 176 milhões junto ao órgão; a Claro, de R$ 34 milhões, a TIM de R$ 30 milhões e a Oi de R$ 316 mil.

Às multas do Procon-SP podem se somar ainda outros valores decididos pelo Tribunal de Justiça de São Paulo quanto a uma ação movida em 11 de maio pelo próprio Procon paulista. A ação previa multa diária de R$ 25 mil às operadoras que desrespeitassem a liminar que proibia o corte de internet de consumidores que contrataram planos de internet ilimitada até o dia 11 de maio.

O Procon-SP orienta os consumidores que precisam contratar planos diferentes por conta do corte da internet móvel a guardar toda a documentação pertinente, para que possam ser ressarcidos no futuro, e a manter as mensagens das operadoras informando o corte. O órgão também criou um canal específico para reclamações desse tipo, que pode ser acessado aqui.

Fonte: Olhar Digital

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Os desafios enfrentados pelos profissionais da sociedade do conhecimento

Introdução

Com o advento e evolução da tecnologia, dos computadores, da automatização e da internet, inúmeras mudanças estão sendo geradas na sociedade atual. Elas modificaram desde como um produto é produzido até como as pessoas se relacionam entre si. Com essas mudanças, novas fronteiras estão se abrindo em relação ao mercado de trabalho e o mundo corporativo. Há a necessidade de acompanhar a evolução tecnológica. A tecnologia trouxe consigo complexidade. Para atender a essa demanda, muito mais conhecimento é exigido das pessoas. A era do conhecimento e da informação chegou. Com ela, vieram grandes mudanças nas relações trabalhador/empresa. Os profissionais passam a enfrentar novos desafios demandados por essas mudanças. Esses novos desafios geraram oportunidades, mas também grandes ameaças.

Característica da sociedade do conhecimento

A sociedade do conhecimento promoveu a modificação dos setores geradores de riqueza e desenvolvimento, migrando dos tradicionais setores industriais para os setores cujos produtos, processos e serviços são focados em tecnologia e conhecimento. Nessa sociedade, surgem novas fontes de vantagem competitiva criadas pela inovação, criação de novos produtos e exploração de novos mercados. Percebe se uma mudança clara entre o paradigma industrial e o do conhecimento. No primeiro, o modelo de produção era baseado em escala, a mão de obra era especializada, o tempo de resposta das decisões era grande, o espaço de atuação era limitado e definido e o resultado da produção era sempre tangível. No segundo, o modelo de produção é flexível, a mão de obra é polivalente e empreendedora, as decisões devem ser tomadas em tempo real, o espaço de atuação é ilimitado e indefinido e o resultado da produção pode ser intangível.
Nessa nova sociedade, o conhecimento é o novo fator de produção. As atividades passam a agregar mais valor e a gerar mais riqueza. O conhecimento se torna um agregado essencial dos produtos e serviços oferecidos pelas empresas.

Desafios para os profissionais da sociedade do conhecimento

A sociedade do conhecimento vem impor uma série de desafios para os profissionais atuais. Aqueles que entendem essa demanda, melhor se preparam para ela e se mostram aptos a entender o que mudou, têm vantagem competitiva sobre os demais. O mercado de trabalho atual exige dos profissionais algumas competências comportamentais essenciais para sua adaptação nesse novo cenário. Dentre elas, podem ser citadas: ter conhecimento do negócio, ser flexível para lidar com mudanças, respeitar as diferenças individuais no trabalho em equipe, saber lidar com incertezas e estar sempre disposto a aprender, a se reciclar e a se adaptar. Como a tecnologia da informação é peça fundamental nos dias atuais, os profissionais devem estar atentos e interados a ela. Outro desafio para os profissionais da sociedade do conhecimento é ter visão sistêmica, isto é, uma visão geral de tudo o que o cerca. Por exemplo, ter noções de administração, economia, recursos humanos, finanças, entre outras áreas ligadas direta ou indiretamente ao negócio da empresa.
As relações comerciais hoje são muito mais dinâmicas e não possuem fronteira. A tecnologia possibilitou que negócios passassem a ser realizados rapidamente entre empresas localizadas em locais distantes do planeta. Isso gerou a necessidade dos profissionais estarem preparados para atuarem a nível global. Numa sociedade tão complexa, somente tendo profissionais preparados para atuar nela, as empresas conseguirão se diferenciar no mercado.

Medidas adotadas em resposta aos desafios

Como vimos, a sociedade do conhecimento gerou uma série de desafios tanto para as empresas como para os trabalhadores. Essa evolução obrigou as organizações, mais especificamente gestores, focar seu olhar no capital humano com o objetivo de avaliar se os profissionais que fazem parte do negócio estão ou não capacitados para esses novos desafios.
A organização que deseja atingir o sucesso deve investir em conhecimento. Deve preparar seus colaboradores para realizar as transformações necessárias. Uma medida que deve ser adotada em resposta aos desafios citados é deixar de ver a empresa como um processo burocrático e de controle, para focar sua atenção as pessoas. Nesse trabalho, a atuação dos profissionais de Gestão de Pessoas é fundamental, pois são agentes permanentes de mudança e possibilitam a incorporação e ingresso, por parte da organização, na cultura da informação.

Além disso, a empresa precisa: atrair, reter e desenvolver talentos, transformar se
num pólo de formação, educação e aperfeiçoamento, investir em educação corporativa, traçar objetivos e estratégias eficazes para continuar crescendo no mercado mesmo que este esteja em crise, incentivar a criatividade, inovação e empreendedorismo dos colaboradores, investir em tecnologia e buscar a ampliação da sua atuação, a nível de negócios e a nível social, na sociedade em que está inserida.

Conclusão

A sociedade do conhecimento gerou mudanças irreversíveis que devem ser absorvidas por empresas e profissionais que querem ter sucesso. As empresas, para vencerem, devem investir, principalmente, nas pessoas. Os profissionais, onde o autor desse artigo se inclui, necessitam investir em aprendizado e unir a especialização com a visão sistêmica. Ambos devem caminhar juntos. O profissional deve estar motivado a enfrentar as mudanças e a aprender continuamente e a empresa deve estar disposta a fornecer os recursos necessários que viabilizem a atuação daquele.

Referências bibliográficas

AMANCIO, José Luis. Desafiando o “possível” (explorando novas oportunidades). Disponível em:
. Acesso em: 29 dez. 2008.

CAVALCANTI, Marcos. GOMES, Elizabeth. A sociedade do conhecimento e a política industrial brasileira. Disponível em:
http://www.profcarlospereira.com/downloads/sistinfor/SociedadedoConhecimento.pdf>. Acesso em 07 jun. 2011.

FERNANDES, Marta Bandeira. As características e os desafios do profissional diante da sociedade do conhecimento. Disponível em:

SCISTOWSKI, Luiz. O mercado de trabalho e os profissionais do terceiro milênio. Disponível em: . Acesso
em: 29 dez. 2008.


Por: Ricardo Mendes
www.gestaoporcompetencias.com.br

domingo, 14 de junho de 2015

Negócio LOCAL concorrência GLOBAL

Foi-se o tempo em que Empreender bastava uma boa ideia e colocar em prática sem qualquer planejamento prévio, estudo do mercado ou se quer uma simples análise da concorrência. Em tempos  de mercado sem fronteira dificilmente há espaço para "amadores". Além de obstáculos como a acentuada carga tributária, a elevada taxa de juros, a burocracia excessiva e a falta de conhecimento em gestão, pequenos negócios e microempreendedores individuais brasileiros tem enfrentado vários desafios para inovar e ganhar competitividade no mercado global. A concorrência dos importados, por exemplo, ameaça a competitividade das empresas brasileiras, que deve ser enfrentada com ações e produtos inovadores, cujos reflexos serão percebidos com mais evidência quando passamos a ter mais apoio e incentivos de políticas voltada para ampliação da educação empreendedora.

Segundo o prof. Jose Carlos Silva o mercado funciona como um bolo de aniversário na qual você é um dos participantes e como menos convidado comparecer sua fatia será maior. Com o passar tempo mais e mais pessoas vão chegando e e sua fatia será cada vez menor e qual sua alternativa se não começar a frequentar os "aniversários" e também comer de outros bolos?. Portanto, assim como vários negócios estão invadindo seu espaço não há outra opção a não ser entrar no espaço do outro caso queira permanecer competindo. E como fazer isto? Há várias alternativas, seja através do estudo de viabilidade de abertura de filial física ou migrar para o ambiente virtual, seja passar a comercializar novos produtos e serviços ou investir na ampliação de publicidade para alcance maior de sua marca e a assim atrair novos consumidores que ainda não conhece seu negócio.

Uma coisa é certa, o sucesso e permanência não vem por acaso. Esta é uma máxima do mundo negócios que deve ser levada a sério pelos empreendedores. O fato é que a combinação entre boas ideias, muito trabalho, gestão do negócio e inovação pode ajudar a encurtar o caminho rumo ao topo.

sábado, 13 de junho de 2015

O que todo empreendedor digital deve ler

Para ter sucesso em negócios digitais, você tem que entender que está entrando em uma longa trajetória (eu já estou nela há quase vinte anos) de aprendizado empírico. Este aprendizado pode ser organizado em quatro áreas: os evangelistas, os executores, os investidores e os praticantes.
Para a área de evangelistas, três autores e livros são essenciais: Steve Blank, com “The Four Steps to the Epiphany”, Eric Ries, com “A Startup Enxuta”, e Alexander Osterwalder, com “Business Model Generation”.

Além desses, é bom conhecer também o “Running Lean”, de Ash Maurya, o “Atravessando o abismo”, de Geoffrey Moore, e os livros do Clayton Christensen, como o “O Dilema do inovador”. Ainda quanto aos evangelistas, algumas referências menos densas como Brant Cooper, com “The Lean Entrepreneur”, e Jessica Livingston, com “Founders at Work”, também são interessantes.
A área de executores é formada pelos artistas. Além dos óbvios Steve Jobs, Bill Gates, Mark Zuckerberg, Jeff Bezzos e Jerry Yang, é importante ressaltar algumas novas referências como Marc Andreessen (Netscape), Steve Blank (da E.piphany), Max Levchin e Peter Thiel (do PayPal), Jack Dorsey (Twitter), Elon Musk (Tesla e SpaceX) e Marisa Mayer (Yahoo). A boa notícia é que um dos melhores livros que já li nesta área é brasileiro: “Sonho Grande”, da Cristiane Correa.
Os investidores de risco, cujo papel é muitas vezes incompreendido, têm habilidade cirúrgica para cortar o que é irrelevante e decidir sempre pelo imperativo do lucro e do retorno sobre o capital investido. Isto é a única coisa que mantém o sistema saudável no longo prazo. Muitas vezes os investidores não publicam livros, mas blogam. Por isso, é possível aprender bastante com alguns deles, como Dave McLurePaul GrahamBrad FeldMark SusterMark Andreessen/Ben Horowitz e Fred Wilson.
Para quem quer ainda assim ler livros, temos “The Hard Thing about Hard Things: Building a Business When There Are No Easy Answers”, do Ben Horowitz, “Hackers & Painters: Big Ideas from the Computer Age”, do Paul Graham, e “The Startup Game: Inside the Partnership between Venture Capitalists and Entrepreneurs”, do William Draper.
Com os praticantes, tudo o que você leu se materializa. Você precisa entender como descobrir quem é seu cliente, qual é o seu produto, como fazer produtos, medir, fazer marketing digital e desenvolver software, além da experiência de usuário e análise de dados. Neste contexto, o primeiro e mais importante livro é o “Inspired”, de Marty Cagan, que disseca o processo de desenvolvimento de produtos digitais. O “Guia do Fundador de Startups”, do Steve Blank, também tem insights importantes. Depois disso, minha sugestão é megulhar no “Lean Analytics”, do Alistair Croll e do Ben Yoskovitz.
Para marketing digital, “Made to Stick: Why Some Ideas Survive and Others Die”, do Chip Heath, e “Positioning”, do Olivier Blanchard. Seth Godin tem pelo menos cinco bons livros, vale a pena ler no mínimo o “Permission Marketing”. Sobre experiência de uso, um livro leve é o “Lean UX”, do Jeff Gothelf. Sobre o funcionamento da cabeça do seu cliente, eu gosto muito do “Thinking Fast & Slow”, do Daniel Kahneman.
Talvez essa lista pareça impossível, mas uma boa estante e uma estratégia de aprendizado continuado são seus principais aliados na trajetória de se tornar umempreendedor digital de sucesso. Esse negócio não é uma corrida curta, mas uma “ultra maratona cross country”. Para ter sucesso você tem que combinar resiliência, aprendizado e análise ágil de contexto. 
Fonte: EXAME PME

sexta-feira, 12 de junho de 2015

As principais tendências para negócios na web

Antes de falar de tendências para negócios digitais, temos que abordar as características de dois cenários com ecossistemas de tecnologia com estruturas de financiamento muito diferentes: enquanto os Estados Unidos têm muito dinheiro disponível para venture capital (29,4 bilhões de dólares em 2013, segundo a PWC) e muitas opções de saída em um cenário de afrouxamento monetário e juros zero.
No Brasil temos o inverso: algum dinheiro para capital semente, mas pouco para investimentos subsequentes, renda fixa em dois dígitos e muita instabilidade regulatória.
Com isso, formam-se dois mercados bastante diferentes. Nos Estados Unidos, uma das principais tendências que já podemos observar é a “internet das coisas”: o uso de sensores, big data e inteligência artificial para que máquinas resolvam problemas que antes eram resolvidos por pessoas.
Outra novidade são as “startups de hardware”, ligadas ao que chamamos de “wearables”, dispositivos e sistemas operacionais que atacam o celular como principal força de interação do usuário.
A criação do Google Glass e a evolução do conceito do Android Wear, além da compra da Nest Labs pelo Google, evidenciam essa tendência. Vale citar ainda a impressão 3D.
Podemos dizer que o que era tendência há algum tempo nos EUA, como ferramentas de troca de mensagens, ecossistema de APIs, mobile, social, cloud, sensores e big data, hoje são ferramentas estáveis para construção das novas tendências. No Brasil, apesar de podermos considerar esses itens ainda como novidade não temos estrutura de financiamento suficiente para emplacá-los.
Por aqui, vemos ainda uma consolidação da primeira onda de venture capital, que aconteceu entre 2011 e 2013 com três players relevantes: Hotel Urbano, Peixe Urbano e Dafiti, e algumas apostas interessantes em serviços financeiros, como o Bidu. Hoje temos uma quantidade razoável de capital semente, inclusive com interferência governamental, mas muita dificuldade para rounds subsequentes em startups já estabelecidas.
Com isso, acredito que a maior tendência no Brasil é emergir um modelo de venture capital especial, que não segue o modelo americano e leva em conta a particularidade do nosso cenário.
A primeira tendência que podemos observar é a emergência de uma nova geração de produtos B2B2C, ou seja, criados para empresas que já tenham clientes e capacidade para cobrar, provisionar e atender, o que elimina alguns riscos.
Empresas de BigData, cloud e social serão adquiridas ou montadas por empresas de TI maiores, que precisam se atualizar e têm muito mercado para “cross sell”. Outra aposta são startups que resolvem problemas de burocracia, classes de ativo como financiamento imobiliário, por exemplo, que aqui no Brasil não funcionam na mesma velocidade que o crédito automotivo.
O sucesso do aplicativo PlayKids na Apple Store americana comprova que o mercado de produtos para crianças também tem um bom potencial, e o IPO da Abril Educação em 2011 mostra como pode ser grande a oportunidade para startups ligadas à educação, uma vez que é alto o poder da venda recorrente para a população brasileira, ainda jovem. Por fim, devem aparecer dúvidas sobre novos investimentos em varejo, a não ser para players já estabelecidos.
Esse novo modelo deve surgir em um cenário confuso, com realização da Copa do Mundo e eleições, e deve enfrentar dificuldades como saídas de financiamento, custo Brasil e geração de talentos. 
Em resumo, ironicamente o novo modelo de investimento em capital “de risco” deve ser mais “cauteloso”, baseado em startups ligadas a grupos já estabelecidos que buscam receita recorrente e inovação de produto para usuários já existentes. As saídas deverão ser pequenas e baseadas em aquisições estratégicas sem nenhum IPO à vista. 
Fonte: EXAME PME

quarta-feira, 3 de junho de 2015

"O Boticário" é criticado nas redes sociais após comercial com casais gays

campanha da marca de cosméticos "O Boticário" que mistura casais heterossexuais e gays está causando polêmica na internet.

Vídeo tem mais de 176 mil "não curtir" e pouco mais de 314 mil "curtir"
Além disso, havia pelo menos oito registros de queixa contra a empresa por causa do comercial no site "Reclame aqui". 
Procurada pelo UOL, a empresa encaminhou a mesma resposta que está publicando em resposta a algumas postagens na internet:
"O Boticário acredita na beleza das relações, presente em toda sua comunicação. A proposta da campanha 'Casais', que estreou em TV aberta no dia 24 de maio, é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor ? independentemente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados. O Boticário reitera, ainda, que valoriza a tolerância e respeita a diversidade de escolhas e pontos de vista."

'Expor crianças' e 'afrontar a família brasileira'

Entre as críticas feitas por alguns internautas estão o fato de "banalizar" o assunto, expor crianças ao tema e afrontar a família brasileira. A maioria afirmou que vai parar de consumir produtos da marca.
Um dos comentários registrados afirma que a campanha vai enfraquecer a marca entre evangélicos:
"Achei ridículo e desrespeitoso a nova Campanha da Boticário que estimula o homossexualismo, como se não bastasse todos os ataques que a família tradicional vem sofrendo através das novelas da Globo, de políticos como Jean Wyllys, eis que surge a Boticário para aumentar as fileiras de afronta para com a família brasileira, se fosse para respeitar a proporcionalidade, por que colocar 02 casais gays e 02 casais héteros, e isso em qualquer horário, tenhamos filhos ou não! Te garanto que com a campanha que estamos fazendo, a Boticário perderá e muito entre os evangélicos e conservadores!"

Outros casos

A marca não é a primeira a apostar na diversidade sexual para se posicionar no mercado. Sonho de Valsa, Gol, Renault e Microsoft já fizeram comerciais com casais do mesmo sexo ou promovendo a diversidade sexual.
Com informações do uol economia